domingo, 30 de março de 2008

A Paz que trago hoje em meu peito...


A Paz que trago hoje em meu peito é diferente da paz que sonhei um dia....
Quando se é jovem ou imaturo, imagina-se que ter paz é poder fazer o que se quer, repousar, ficar em silêncio e jamais enfrentar uma contradição ou decepção.
Todavia o tempo vai nos mostrando que a paz é resultado do entendimento de algumas lições importantes que a vida nos oferece.
A paz está no dinamismo da vida, no trabalho, na esperança, na confiança e na fé.
Ter paz é ter a consciência tranqüila, é ter certeza que se fez o melhor ou, pelo menos tentou.
Ter paz é assumir responsabilidades e cumpri-las, é ter serenidade nos momentos mais difíceis da vida.
Ter paz é ter ouvidos que ouvem, olhos que vêem e boca que diz palavras que constroem.
Ter paz é ter um coração que ama...
Ter paz é brincar com as crianças, voar com os passarinhos, ouvir o riacho que desliza sobre as pedras e embala os ramos verdes que se espreguiçam em suas águas.
Ter paz é não querer que os outros se modifiquem para nos agradar, é respeitar as opiniões contrárias, é esquecer ofensas.
Ter paz é aprender com os próprios erros, é dizer não quando é não que se quer dizer.
Ter paz é ter coragem de sorrir ou de chorar quando se tem vontade...
É ter forças para voltar atrás, pedir perdão, refazer o caminho, agradecer...
Ter paz é admitir a própria imperfeição e reconhecer os medos, as fraquezas, as carências...
A paz que hoje trago em meu peito é a tranqüilidade de aceitar os outros como são, e a disposição para mudar as minhas próprias imperfeições.
É reconhecer que não sei tudo, aliás, sei muito pouco.
É dividir o pouco que tenho e não me tornar prisioneira do que possuo.
É melhorar o que está ao meu alcance, aceitar o que não pode ser mudado e ter lucidez para distinguir uma coisa da outra.
A paz que hoje trago em meu peito é a confiança naquele que criou e governa o mundo...
A certeza da vida futura e a convicção de que receberei, das leis soberanas da vida, o que a elas tiver oferecido.
Às vezes para manter a paz que hoje mora em meu peito, é preciso silêncio.

Quando alguém está irritado.
Quando a maledicência te procura.
Quando a ofensa te golpeia.
Quando alguém se encoleriza.
Quando a crítica te fere.
Quando escutas uma calúnia.
Quando a ignorância te acusa.
Quando o orgulho te humilha.
Quando a vaidade te provoca.


O silêncio é a gentileza do perdão que se cala e espera o tempo, que reconstrói, refaz e que consola.

 
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